Poucas soluções de arquitetura são tão democráticas quanto a iluminação embutida. Garantia de charme para cômodos ou para a casa toda, essa modalidade de iluminação exige apenas um pé-direito com altura suficiente para permitir a instalação de um forro - os 2,7 m que as residências atuais costumam ter do piso ao teto bastam. Ou uma laje que permita recortes, o que é menos comum.

 

Paredes e piso também podem acomodar luzes embutidas. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação (AsBAI), Esther Stiller, a questão é puramente estética. Ou seja, vai depender de você querer lâmpadas incrustadas no forro ou preferir comprar acessórios (como luminárias) tão bonitos que mereçam ser mostrados. Sem deixar de considerar, claro, a eficiência do projeto de iluminação, algo que arquitetos e designers de interiores têm melhores condições de determinar.

 

Além da claridade geral de um ambiente, a iluminação embutida tem várias funções decorativas. Balizadores (em uma escada ou corredor, por exemplo) podem ser incrustados nas paredes, no piso, nos degraus de madeira ou mármore. Com uma mangueira de luz instalada atrás, um painel ganha efeito visual que dá sensação de estar descolado da parede. Dentro de um nicho, uma sanca pode destacar uma obra de arte ou objeto de coleção sem ofuscar os olhos do observador.